Em 2001, por iniciativa do Senado Federal e em continuidade ao relatório conhecido como "Painel do Senado",
a UNICAMP foi convidada para avaliar o sistema eleitoral do TSE quanto a sua confiabilidade contra fraudes eleitorais.
Posteriormente, por interferência do Min. Nelson Jobim então presidente do TSE, o Senado foi afastado como parte independente
na auditoria o que limitou o alcance e independência do trabalho da Unicamp. O relatório da avaliação foi divulgado
pelo TSE com um grande esforço publicitário que visava atenuar os efeitos do Seminário do Voto-E,
realizado na Câmara Federal em Abril de 2002.
Uma das recomendações do Relatório UNICAMP foi de que, além dos fiscais dos partidos políticos,
técnicos especializados em segurança de dados fossem também convidados para avaliarem o sistema eleitoral do TSE.
Assim, em 2002 o TSE convidou a Sociedade Brasileira de Computação - SBC -
para enviar técnicos para a apresentação dos programas, gerando o Relatório SBC
Também em 2002, o PT decidiu contratar a Fundação COPPETEC da UFRJ para proceder a uma
análise da confiabilidade do sistema eleitoral contra falhas, derivando um pouco do objetivo inicial proposto no Senado
de avaliar a segurança e confiabilidade do sistema contra fraudes. Gerou-se o Relatório COPPE.
O PT de Brasília também contratou a empresa Staff Technology que analisou os arquivos de log das urnas-e utilizadas na eleição em Brasília.
Os Relatórios SBC e COPPE só foram divulgados em fevereiro de 2004. o Relatório da Staff só foi divulgado em março de 2007.
Em 2007 e 2008, a comissão CCJC da Câmara dos Deputados apresentou dois relatórios sobre o sistema eleitoral eletrônico. Em junho de 2009, o TSE repondeu aos deputados com um relatório do seu Comitê Multidisciplinar (CMTSE). Em março de 2010, o relatório do TSE recebeu uma réplica elaborada pelo Comitê Multidisciplinar Independente (CMIND). Todos estes relatório estão disponíveis aqui.