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Maior que Watergate !
Como fraudar uma Eleição nos Estados Unidos
por C. D. Sludge em 08 de julho de 2003
traduzido por Roger Chadel
Artigos e Textos do
Voto Eletrônico
Veja aqui:
  • Como fraudar uma eleição nos Estados Unidos
  • Realidade versus Fantasia
  • Como nós descobrimos o backdoor
  • Evidência de motivo
  • Evidência de oportunidade
  • Evidência do método
  • Evidência de conduta anterior
  • Evidência circunstancial inexplicada
NOTA IMPORTANTE: a publicação desta história estabelece um marco na história política americana. Este material é oferecido livremente para publicação completa ou parcial em qualquer fórum na Internet, blogs e quadros de notícias. Todas as outras mídias também são encorajadas a utilizar este material. Os leitores são incentivados a remetê-lo a seus amigos e conhecidos nos Estados Unidos e em outros países.
Fonte: http://www.scoop.co.nz/mason/stories/HL0307/S00064.htm

A história que você irá ler é, na visão deste escritor, o maior escândalo político da história americana, se não da história mundial. E está sendo divulgada agora aqui na Nova Zelândia.
Esta história disseca até o osso o mecanismo da democracia atual na América. A democracia é a única proteção que nós temos contra governos despóticos e arbitrários, e esta história é profundamente perturbadora.
Imagine se puder que você é um grupo de interesse político que deseja controlar indefinidamente as alavancas do poder. Imagine também que você saiba que irá provavelmente implementar uma agenda política altamente impopular, e você não quer ser impedido por uma derrota eleitoral.
Uma opção para obter este resultado seria adotar o método Mugabe (Zimbábue) ou Hun Sen (Camboja). Você concorda em realizar eleições, mas simultaneamente prende e agride fisicamente seus opositores e os que os apóiam. Você enche urnas, desqualifica eleitores que provavelmente não votariam em você, distorce quocientes eleitorais, e coloca um número insuficiente de urnas em áreas dominadas pela oposição.
Porém, como muitos déspotas já descobriram, estas técnicas sempre falham – muitas vezes com violência. Conseqüentemente, se você é de uma dinastia política verdadeiramente ambiciosa, você tem que ser um pouco mais sutil em seus métodos.
Imagine então se fosse possível subverter de algum modo o próprio processo de votação, de modo que você pudesse roubar as eleições sem ninguém saber.
Imagine, por exemplo, se você pudesse:
  • garantir o controle das empresas que fazem as máquinas de votação e o software de contagem dos votos
  • centralizar o sistema de contagem dos votos e estabelecer uma supervisão de cunho político
  • legislar para a adoção destes sistemas em todo o território e providenciar grandes quantias de dinheiro para sua aquisição
  • desenvolver sistemas de votação e contagem que impeçam que qualquer pessoa no recinto da eleição possa saber o que está acontecendo no micro-nível
  • dirigir a mídia para um único local de apuração – que você também controla – eliminando o risco de que erros eventuais denunciem suas maquinações
E imagine também que você:
  • tenha criado um ou mais dispositivos clandestinos no sistema de contagem que você construiu de modo a manipular em tempo real os resultados tabulados à medida em que eles chegam.
Um sistema assim lhe permitiria intervir precisamente na quantidade mínima de eleições estaduais necessárias para assegurar a vitória na noite da eleição. Com a ajuda de pesquisas você poderia manipular resultados e assim ganhar algumas cadeiras extras, melhorando a governabilidade.
Um sistema assim lhe permitiria minimizar o risco das suas atividades serem descobertas.
Um sistema assim lhe permitiria apontar e eliminar remover determinados opositores políticos de sucesso, populares ou incômodos.
E, mais do que tudo, um sistema assim lhe permitiria realizar tudo foi dito acima sem que o público menos atento percebesse o que você estava fazendo. Quando confrontados com as atrocidades de seu programa político, os cidadãos seriam forçados a convir que pelo menos ele é o resultado de um processo democrático.

Como Fraudar Uma Eleição Nos Estados Unidos

Como este sistema funcionaria?
Bem, um modo para operar um sistema eleitoral corrupto seria fazê-lo parecer como descrito abaixo.
  • Cada local de votação (ou cabine) poderia ser provido de sistemas eletrônicos de votação, sistemas de leitura ótica, sistemas de votação por cartão perfurado ou sistemas mais modernos de toque na tela
  • No fim do dia o mesário obteria um registro eletrônico dos votos depositados na urna
  • Eles poderiam imprimir uma listagem contendo só os detalhes da contagem de votos total do local de votação ou urna, e então enviar por modem o registro eletrônico de votos para o órgão regional
  • O órgão regional poderia dispor de um software especial e um conjunto de modems, que receberiam e tabulariam todos estes resultados no computador
  • O órgão regional poderia ter a certeza de que seu sistema é à prova de erro, certificado e com mecanismos de proteção contra fraude
  • O órgão regional poderia ter ferramentas para ter acesso aos resultados, mas nada que lhes permitissem interferir nos mesmos.
  • Mas sem que para ninguém soubesse, o software poderia criar três registros separados dos dados de votação
  • Enquanto isso – também sem que ninguém saiba – estas três tabelas de dados poderiam ser na realidade totalmente inseguras e acessíveis por um programa de banco de dados comum, como, por exemplo o Microsoft Access.
  • Estas três tabelas permitiriam manter os dados reais num lugar - assim o sistema poderia passar por testes aleatórios em zonas eleitorais e urnas (se um fiscal fosse particularmente astuto) - permitindo assim a manipulação dos resultados.
  • Finalmente você também poderia aumentar seu poder de hacker de eleição, incluindo no software uma rotina que apagaria os seus rastros, modificando a data e hora de certos arquivos, removendo assim a evidência de suas intervenções

A Fantasia Vira Realidade

A descrição acima de um sistema de votação corrupto não é o resultado de uma imaginação fértil. Na realidade, é o resultado de uma pesquisa profunda feita por programadores e jornalistas que trabalham ao redor do globo. É, principalmente, o trabalho do Jornalista investigativo Bev Harris, autor do livro, prestes a ser publicado, Black Box Voting: Ballot Tampering In The 21st Century (Votação em Caixa Preta: A Fraude Eleitoral no Século XXI).
É muito importante ressaltar que se trata do resultado de uma pesquisa feita sobre o software real, distribuído por uma das maiores empresas fabricantes de sistemas de votação, que operaram nas recentes eleições norte-americanas.
Nota: É importante esclarecer que a pesquisa neste assunto não estabeleceu que os arquivos com que nós trabalhamos estavam na realidade em escritórios de supervisores na última eleição – nem temos prova que o backdoor que nós descobrimos – que poderia habilitar a fraude das eleições – foi realmente usado em qualquer eleição recente. Porém é a opinião dos envolvidos nesta investigação, que não caberia a nós, como jornalistas ou programadores, provar que as eleições foram fraudadas, mas sim que é a responsabilidade do sistema eleitoral provar sua integridade.
O que você ler aqui se resume à revelação de evidência de motivo, oportunidade, método, conduta prévia, e uma variedade consistente de itens de evidência circunstancial inexplicada. Significativamente, nós não acreditamos termos recursos suficientes para completar esta investigação até sua conclusão definitiva, mas estamos, no entanto, disponibilizando nossos resultados para a mídia, organizações comunitárias, partidos políticos, cientistas e cidadãos, na esperança de que eles carregarão a tocha, estendendo esta investigação para todos os municípios nos Estados Unidos.

Como Nós Descobrimos O Backdoor

O relato de como esta história surgiu é por si uma grande história, a maior parte da qual já foi contada neste relatório por Bev Harris em :
FALHA DE INTEGRIDADE NO SISTEMA DE ELEIÇÃO DA DIEBOLD

A versão curta da história é relativamente simples.
No curso da investigação do problema da integridade das novas máquinas de votação eletrônicas, Bev Harris soube que pessoas por todo o mundo tinham feito download de arquivos de um servidor de FTP aberto pertencente à Diebold Election Systems, um dos maiores fabricantes de sistemas eleitorais (NT: a Diebold é a proprietária da Procomp, que fez a maior parte das urnas eletrônicas brasileiras).
O sítio continha vários gigabytes de arquivos, incluindo manuais, código fonte e versões de instalação de várias partes do sistema eleitoral da Diebold e de seu programa de contagem de votos GEMS.
Ao nos darmos conta de que tínhamos tropeçado no que poderia ser o equivalente aos Documentos do Pentágono para eleições, o conteúdo total do sítio foi posto em custódia em vários lugares do mundo. O sitio original foi retirado do ar em 29 de janeiro de 2003.
Podemos revelar agora, pela primeira vez, o endereço de uma cópia completa on-line do conjunto original dos dados. Como nos previmos tentativas de nos impedir a distribuição desta informação, nós encorajamos os partidários da democracia a fazer cópias destes arquivos, e disponibilizá-los em sítios da Web e em redes de compartilhamento de arquivos. http://users.actrix.co.nz/dolly/
Como muitos dos arquivos são arquivos do tipo ZIP protegidos com senhas, você pode precisar de alguma ajuda parta abri-los. Nós descobrimos que as ferramentas disponíveis nos endereço abaixo funcionam a contento: http://www.lostpassword.com
Finalmente, alguns dos arquivos zipados estão parcialmente danificados, mas eles também podem ser lidos usando a ferramenta em: http://www.zip-repair.com/
Na fase atual desta investigação não acreditamos que nós tenhamos chegado perto, mesmo remotamente, de investigar todos os aspectos destes dados. Não há razão alguma para acreditar que as falhas de segurança descobertas até agora são as únicas.
Portanto acreditamos que muito mais descobertas serão feitas. Nós queremos a ajuda da comunidade de computação on-line neste empreendimento, e nós encorajamos que você arquive suas descobertas neste fórum: http://www.liberalisnotadirtyword.com/cgi-bin/dcforum/dcboard.cgi
Finalmente, por razões óbvias, é importante que esta informação seja distribuída tão amplamente e rápido quanto possível. Nós encorajamos todos os bloggers, jornalistas e a mídia em geral a republicar este artigo e o de Bev Harris, que contém descrições detalhadas de como usar o software da GEMS para fraudar uma eleição.
Para concluir esta introdução, eu farei alguns comentários a mais sobre as evidências que nós temos até agora, de que o sistema eleitoral norte-americano está comprometido. Como declarado anteriormente nós não temos, nesta fase, prova concreta de que as eleições americanas tenham sido fraudadas por este método, apenas um grande conjunto de evidências circunstanciais.
Se este for um Watergate, nós estamos efetivamente no ponto de descobrir evidência de uma invasão criminosa, e com uma dica de que devemos cavar mais fundo.
As provas deverão aparecer no devido tempo, como nós acreditamos, mas só se o trabalho que nós começamos for completado, e esta investigação levada a todo canto do sistema eleitoral norte-americano.

Evidência De Motivo

Esta é provavelmente a parte mais fácil deste quebra-cabeça. A motivação do Partido Republicano em geral, e da atual administração em particular, de ganhar cada vez maiores fatias de poder – por qualquer meio possível e danem-se as conseqüências – é evidenciada mais recentemente pela nomeação tendenciosa pela Suprema Corte de George Bush Jr. como Presidente, a tentativa de convocar o Governador da Califórnia Gray Davis, e de ressuscitar a investigação de Ken Starr, visando o impeachment do Presidente Clinton.

Evidência De Oportunidade

A conexão dos republicanos no controle das companhias de sistemas de eleição nos Estados Unidos foi profundamente pesquisada.
Bob Urosevich, presidente da Diebold Election Systems é também o fundador de ES&S, uma outra empresa fabricante de sistemas eleitorais. Juntas, estas duas empresas são responsáveis por contar 80% dos votos apurados nos Estados Unidos, Do que nós pudemos determinar sobre a arquitetura do software, é também é significativo que sua estrutura básica foi uma criação especifica da Eu-Mark outra empresa do Sr. Urosevich.
Para maiores informações sobre a conexão da Diebold Systems com o Partido Republicano veja: Diebold - O rosto atual da fraude eleitoral
Por outro lado, Chuck Hagel, virtual pretendente presidencial e Senador do Partido Republicano dos Estados Unidos, foi conectado diretamente à ES&S pelo diretor de finanças de campanha dele, Michael McCarthy, que ainda admitiu que o Senador Hagel possui um interesse financeiro na matriz da ES&S, o Grupo McCarthy. Diretor de Ética do Senado Renuncia; o Senador Hagel admite que possui empresa de Máquina de Votação Ver em: http://www.scoop.co.nz/mason/stories/HL0301/S00166.htm

Evidência De Método

A evidência de método foi detalhada em um outro artigo por Bev Harris, autor do livro a ser publicado Votação em Caixa preta. Dentro de um programa de contagem de votos norte americano: http://www.scoop.co.nz/mason/stories/HL0307/S00065.htm
Neste artigo - que contém cópias do software e instruções detalhadas de como a pessoa poderia fraudar uma eleição - Bev Harris explica assim as falhas de segurança:
O arquivo de eleição da GEMS contém mais de um "conjunto de livros". Eles são escondidos da pessoa que executa o programa da GEMS, mas você pode vê-los se você entrar pelo Microsoft Access.
Você poderia entender a coisa assim: Suponha que você tenha votos em cédulas de papel, e você empilha todo os votos em papel no quarto 1. Então, você faz uma cópia de todas as cédulas e põe a pilha de cópias no quarto 2. Você deixa então aberta a porta do quarto 2, de forma que as pessoas podem entrar e sair substituindo alguns dos votos na pilha pelos seus próprios.
Você poderia ter algum dispositivo de segurança que lhe diria se quaisquer das cópias de votos no quarto 2 foram mudadas, mas você opta por não usá-lo.
Agora, suponha que você queira contar os votos. Você deveria contar os do quarto 1 (votos originais)? Ou você poderia contar do quarto 2, onde eles podem ou não estar iguais aos do quarto 1? O que a Diebold escolheu fazer nos arquivos que nós examinamos foi contar os votos do quarto 2.

Evidência De Conduta Anterior

É um fato registrado que todo sistema de votação usado na América foi em alguma ocasião fraudado e manipulado. Há uma longa história de fraudes eleitorais na América. Isto não é nada novo, e a evidência do tipo que nós descobrimos, foi prevista há muito tempo por cientistas da computação como a Dra. Rebecca Mercuri.
Em história mais recente, o jornalista investigativo Greg Palast documentou o uso por Katherine Harris de dados eletrônicos usados com antecedência, para desqualificar milhares de eleitores da Flórida na eleição presidencial neste Estado.
Nós recomendamos fortemente aos leitores comprar uma cópia de "A Melhor Democracia que o Dinheiro pode Comprar" de Greg Palast para ler muito mais sobre isto.
Um compêndio de links sobre as investigações de Palast pode ser encontrado com uma procura no Google com os termos "greg palast florida katherine harris"

Evidência Circunstancial Consistente Inexplicada

Durante o as eleições parciais de 2002 numerosos relatórios revelaram acontecimentos incomuns em municípios em todos os Estados Unidos.
Entre os fenômenos informados estavam números que flutuavam de repente no meio do processo de contagem, algo que você poderia esperar ver se o backdoor identificado tivesse sido desajeitadamente usado. Uma organização chamada Votewatch foi criada durante as eleições de 2002 para registrar acontecimentos incomuns, e seus arquivos podem ser vistos aqui: http://pub103.ezboard.com/bsoldiervoice
Bastará aqui citar um par de exemplos específicos – estes são excertos do livro a ser publicado Votação em Caixa Preta. Estes exemplos de eventos reais são consistentes com a existência e o uso de sistemas para alteração de contagem de votos.
Novembro de 1990, Seattle, Washington – Pior que a cédula borboleta, alguns candidatos Democratas viram votos desaparecerem. O Democrata Al Williams viu 90 votos desaparecerem entre a noite da eleição e o dia seguinte, embora nenhuma contagem nova tivesse sido realizada. Ao mesmo tempo, o seu adversário, o Republicano Tom Tangen ganhou 32 votos. Em um certo momento várias urnas acrescentadas à contagem não resultaram em qualquer aumento no número de votos. Mas em outro lugar, o número total de votos somados excedeu o número de votos contados. Um candidato Republicano alcançou um crescimento surpreendente na porcentagem de votos de ausentes, por nenhuma razão aparente. E ninguém pareceu notar (até que um decidido candidato Democrata começou a exigir uma resposta) que as máquinas esqueceram de contar 14.000 votos.
Novembro de 1996, Bergen, Nova Jersey – os Democratas pediram para a responsável pela contagem da comarca de Bergen, Kathleen Donovan, para explicar melhor as flutuações misteriosos nos totais de voto. Donovan culpou os computadores de votação por contas contraditórias, que subiam e caíam 8.000 ou 9.000 votos. As flutuações desconcertaram os candidatos de ambas as partes. Por exemplo, o candidato Republicano Anthony Cassano havia ganho por aproximadamente 7.000 votos no dia após a eleição, mas a sua vantagem evaporou-se em seguida. Um candidato perdeu efetivqamente 1.600 votos durante a contagem. "Como algo assim pode acontecer?" perguntou Michael Guarino, o adversário Democrata de Cassano. "Algo está ferrado por aqui".
Novembro de 1999, Onondaga, Nova Iorque – Computadores deram a eleição ao candidato errado, e depois voltaram atrás. Bob Faulkner, um político novato, foi dormir na noite da eleição confiante que ele tinha ajudado a obter três cadeiras na Câmara para os Republicanos. Mas depois de uma recontagem na comarca de Onondaga, Faulkner havia perdido para Elaine Lytel, candidata dos democratas.
Abril de 2002, Johnson, Kansas – as máquinas eletrônicas de toque na tela da Diebold, consideradas um sucesso na noite da eleição, não funcionaram tão bem como se acreditava originalmente. Foram descobertos totais incorretos em seis disputas, três delas contestadas, deixando funcionários envolvidos na eleição do município atrapalhados para concluir e explicar que os resultados não oficiais eram precisos. A Comissária Connie Schmidt, do município de Johnson, conferiu as máquinas e descobriu que os computadores haviam reportado centenas de votos para cima ou para baixo. "As máquinas se saíram muito bem", disse Bob Urosevich, presidente da Diebold Election Systems. "A anomalia apareceu nos relatórios".
Porém, o problema era tão desconcertante que Schmidt pediu para que fosse ordenada uma recontagem manual para ter certeza que os resultados estavam corretos. Infelizmente, as máquinas de toque de tela "sumiram" com as cédulas, assim o único modo de fazer uma recontagem manual foi fazer a máquina imprimir seus dados internos. A Diebold tentou recriar o erro, com esperanças de corrigi-lo. "Eu gostaria de ter uma resposta", disse Urosevich. Em alguns casos, os totais de votos mudaram substancialmente.
Novembro de 2002, Comal, Texas – uma discrepância do tamanho do Texas: a coincidência misteriosa de três candidatos Republicanos vencedores, que somaram cada um exatamente 18.181 votos, foi considerada estranha, mas aparentemente ninguém pensou em auditá-los. A conversão dos números 18181, 18181 e 18181 para o alfabeto dá ahaha, ahaha, ahaha.
Novembro de 2002, Baldwin, Alabama – ninguém na empresa fabricante de máquinas de votação consegue explicar o mistério dos votos que mudaram depois que os locais de votação foram fechados, enquanto transferindo a vitória de um candidato Democrata para um Republicano na disputa pelo governo de Alabama. "Algo aconteceu. Eu não sou suficientemente inteligente para dizer exatamente o que", disse Mark Kelley de ES&S. Os resultados no município de Baldwin mostravam que o Democrata Don Siegelman havia recebido votos suficientes para ganhar a eleição para governador de Alabama. Todos os observadores foram para casa. Porém, na manhã seguinte 6.300 dos votos de Siegelman haviam desaparecido inexplicavelmente, e a eleição foi dada a Bob Riley, Republicano. Uma recontagem foi pedida, mas foi negada.
Novembro de 2002, Nova Iorque – Totais de máquina de votação judicialmente questionadas em Nova Iorque: erros de programação no software impediram e confundiram a contagem de votos na noite de eleição e na maior parte do dia seguinte, fazendo os funcionários de eleições tirar do ar o sitio que divulgava a contagem. Os comissários ordenaram que as contagens das máquinas de votação fossem colocadas sob questionamento, e elas ficaram durante a noite sob a guarda do xerife do município de Monroe.
Novembro de 2002, Geórgia – os supervisores de Eleição perderam sua memória: Funcionários do município de Fulton disseram que cartões de memória de 67 máquinas de votação eletrônicas haviam se extraviado, assim os votos lançados nessas máquinas foram omitidos dos totais de voto previamente anunciados. Nenhuma contagem manual pode esclarecer o ocorrido; o estado inteiro da Geórgia adotou máquinas eletrônicas de toque de tela, sem registro físico do voto. Cinqüenta e seis cartões, contendo 2.180 votos, foram localizados, mas 11 cartões de memória ainda estavam perdidos dois dias depois da eleição. Os municípios de Bibb e de Glynn: tiveram um cartão perdido cada um teve depois da contagem inicial de votos. Quando os responsáveis pelas eleições no município de DeKalb foram para casa, na manhã de quarta-feira, 10 cartões ainda estavam perdidos.

* * * * FIM * * * *
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