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Ataques Internos
Dos quatro procedimentos básicos de segurança,
a Validação do Software, a Certificação das Urnas, os Testes Prévios
e a Auditoria da Operação, os três primeiros (VCT) são sujeitos ao ataque
de agentes internos desonestos que poderiam fraudar o
resultado da eleição como um todo, em todo o país, sem deixar provas.
Já o último (A) é um procedimento que poderia ser fraudado
apenas de forma localizada e seu resultado é automaticamente confrontado
com o próprio resultado da apuração eletrônica, permitindo ao
Juiz Eleitoral avaliar qual das duas apurações, a normal eletrônica ou a auditada,
foi fraudada.
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Conclusão
Por ser classificada como Sistema de Alto Risco,
a Urna Eletrônica deveria passar por Validação, Certificação, Teste e Auditoria completos.
Devido ao tamanho e a complexidade do sistema isto não é possível,
surgindo assim um dilema.
Nas eleições de 96 e 98 o TSE permitiu apenas a Validação Parcial
e Testes Estatísticos. Nenhuma Certificação ou Auditoria da Operação
foi feita por fiscais externos.
A nossa conclusão e proposta é que se proceda a Auditoria Estatística
da Operação das Urnas Eletrônicas para melhorar as garantias
de uma eleição honesta, como está proposto no Projeto de Lei
PLS/194, em tramitação no Senado.
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