O senador Roberto Requião (PMDB-PR) apresentou ontem uma impressora desenvolvida especificamente para ser adaptada às urnas eletrônicas e permitir a eventual recontagem de votos. Ele é autor de um projeto de lei que obriga o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a adotar as impressoras, de modo que o eleitor possa conferir o seu voto e que seja possível fazer a recontagem.
A impressora foi desenvolvida especialmente pela Epson, a pedido de Requião, e teria um custo de cerca de R$ 50 por unidade para ser instalada em todas as 400 mil urnas eletrônicas do país.
Segundo a sistemática apresentada ontem, após o eleitor votar, a impressora exibe, por meio de um vidro, um extrato em papel com o voto. Se o eleitor confirmar o voto, o extrato recebe a inscrição "confirmado" e a votação é concluída. Se o eleitor teclar "corrigir", o extrato recebe a inscrição "anulado" e a votação se inicia novamente.
"Se as urnas eletrônicas forem programadas ardilosamente, o resultado das eleições pode ser alterado. Essa sistemática dá segurança ao eleitor", disse Requião. Ele já apresentou a idéia ao TSE.